The Frenz Experiment (1988), talvez seja o mais acessível trabalho do The Fall, e certamente é o meu preferido. O disco mantém o estilo caótico da banda de Manchester, porém com músicas mais bem elaboradas do que nos discos anteriores, onde serviam apenas como fundo para a voz anasalada e monótona de Mark. E. Smith. Destaque para as faixas Hit the North; frenz; a arrasa-quarteirão de quase dez minutos Bremen Natch; a também dançante Athlete Cured; Oswald Defence Lawyer e aquele que viria a se tornar o maior sucesso do Fall, pelo menos fora do meio alternativo, Victoria, versão de uma música do The Kinks. A canção, inclusive, virou um vídeo meio debochado, onde podemos ver a cara amassada de Mark. E. Smith (que agora, aos cinquenta e poucos anos, mais parece um buldogue banguela) e a participação da sua esposa e guitarrista da banda, Brix E. Smith.
Embora fosse um disco de uma banda alternativa de gravadora independente (a Beggar's Banquet) e que só tocava em algumas college radios mais antenadas, The Frenz Experiment, sabe-se lá por que cargas d’água, foi lançado no Brasil!!!, juntamente com Bend Sinister (1986), pelo selo paulista Stiletto. Ainda possuo, cuidadosamente guardadas, essas duas relíquias.
P.S. As faixas Tuff Life Boogie, Twister e There’s a Ghost in my House não figuravam no LP original.
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