quarta-feira, 28 de abril de 2010

Vários - Senses Working Overtimes

Hoje rapidinho com a interessante coletânea de bandas/hits do início dos anos oitenta que eu achei no One Too Many Morning, e que agora compartilho com vocês.

À exceção dos já macacos velhos David Bowie, Peter Gabriel e Kate Bush, que por isso mesmo, meio que destoam na coletânea, todos estavam tinindo de novos, inclusive Robert Smith, do The Cure, com cara de menino na capa.

O disco é bem eclético e para gostos variados, tem dos americanos Talking Heads, a XTC (que fim levou?) e Pretenders. Destaque para os hits do Echo e The Bunnymen (The Killing Moon), Talking Heads (Once on a Lifetime) e The Smiths (William, It Was Really Nothing). Mas cá pra nós, o disco vale mesmo é pelo clássico supremo That’s Entertainment, do Jam, que eu não ouvia faz um tempão. Quem viveu....

Faixas:

1. age of consent, new order
2. once in a lifetime, talking heads
3. ashes to ashes, david bowie
4. kid, the pretenders
5. all cats are grey, the cure
6. oh yeah!, roxy music
7. william it was really nothing, the smiths
8. new amsterdam, elvis costello
9. hounds of love, kate bush
10. senses working overtime, xtc
11. all we ever wanted was everything, bauhaus
12. shock the monkey, peter gabriel
13. the killing moon, echo & the bunnymen
14. sense of purpose, the sound
15. one step ahead, split enz
16. mirror in the bathroom, the english beat
17. trams of old london, robyn hitchcock
18. that's entertainment, the jam

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

New Order - Power, Corruption & Lies

O New Order foi Formado pelos remanescentes do Joy Division Bernard Sumner (vocal), Stephen Morris (bateria) e Peter Hook (baixo), e ainda é uma das bandas mais influentes de tudo o que se convencionou chamar de “música dançante”, incluindo-se aí Techno, trance, etc.. Comparado com a grande maioria das bandas pop britânicas da época (Duran Duran, Soft Cell, Human League, ou mesmo o the Police), o New Order parecia mesmo ter vindo de, pelo menos, uns vinte anos no futuro.

Lançado em 1983, Power, Corruption & Lies foi o Segundo álbum de estúdio do New Order e embora ainda contenha alguns traços característicos do Joy Division, o disco foi um divisor de águas entre o estilo sombrio característico do Joy e uma proposta mais dançante e baseada em batidas eletrônicas do New Order. O disco anterior, Movement, de 1981, era basicamente “joydivisiano”.

Destaque para as clássicas Blue Monday (que não consta na versão original do álbum, apenas na americana), the Village e Your Silent Face, além do baixo característico de Peter Hook em Age of Consent. Peter, aliás, deixou a banda em 2009. Um Clássico, com C maiúsculo mesmo.

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

The Smiths - The Queen is Dead

Originário da cinzenta Manchester, o The Smiths, banda formada por Steven Morrisey (vocal), Johnny Marr (guitarra), Andrew Rourke (baixo) e Mike Joyce (bateria) dispensa quaisquer comentários. Dizer que o nome da banda corresponde mais ou menos ao nome Silva aqui no Brasil pelo fato de ser muito comum também é chover no molhado. O que vale dizer é que essa foi uma das mais talentosas bandas de rock que já existiu. Prolíficos, lançavam singles quase semanalmente, o que não interferia nem um pouco na qualidade da sua música.

As canções dos Smiths tinham como tema basicamente a timidez e romances desajustados, muitas vezes com uma certa conotação homossexual (Morrisey, o principal letrista, dizia-se celibatário e assexuado). Durante o período final da era Thatcher, a banda assumiu também papel de cronista mordaz e irônica do cotidiano da terra da rainha. Dessa forma, tudo que acontecia de importante na Inglaterra recebia o crivo musical dos Smiths. Em 1987, a banda terminou devido a desavenças entre os geniais Morrisey e Marr. Curtos cinco anos de existência que valeram por 100.

Lançado em 1986, The Queen is Dead é considerado a obra prima da banda. Praticamente todas as músicas do álbum figuraram nas listas de mais tocadas. A faixa título destila veneno sobre a realeza britânica “Charles, você nunca desejou aparecer na primeira página do Daily Mail vestido com o véu nupcial da sua mãe?; I know it’s over é uma das mais belas canções que já ouvi; Bigmouth strikes again é uma resposta irônica às constantes fofocas de que a banda era alvo nos tablóides ingleses (inclusive de que Morrisey e Marr seriam amantes); Theres a light that never goes out é uma deliciosamente dramática canção de amor.

Como era costume da banda colocar ídolos do cinema na capa de seus álbuns, The Queen is Dead traz uma imagem de Alain Delon como se morto estivesse. Ainda guardo, com orgulho, uma cópia em vinil desse que é considerado um dos melhores discos de todos os tempos.

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terça-feira, 6 de abril de 2010

Control

O filme Control, de 2007, conta a vida do vocalista do Joy Division, Ian Curtis e é baseado no livro Touching From a Distance, escrito pela viúva de Ian, Deborah Curtis. Epilético e introspectivo, Ian cometeu suicídio por enforcamento quando tinha apenas 23 anos. Confesso que não vi o filme de Anton Corbjin, porém, num desses blogs da vida, dei de cara com a trilha sonora do filme, a qual compartilho com vocês.

Control, a trilha sonora, conta com artistas de peso, tais como David Bowie, Iggy Pop, Velvet Underground, Kraftwerk, Roxy Music, além do próprio Joy Division e do New Order (Para quem não sabe, o New Order foi formado pelos remanescentes do Joy Division, Bernard Sumner, Stephen Morris e Peter Hook).

Um disco bem interessante, com destaque para as quatro faixas do Joy Division, particularmente as sublimes Love Will Tear Us Apart e Atmosphere; do Velvet Underground (What Goes On) e do Kraftwerk (Autobahn). As três faixas do New Order são inéditas. Vale a pena conferir.

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sábado, 3 de abril de 2010

Wolf

(2010) lápis 6B sobre papel canson

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O leopardo

(2007) Aquarela e lápis aquarelado sobre papel Canson